terça-feira, 27 de abril de 2010

ATIVIDADE DO 5º ANO A

TRABALHANDO O PROJETO DIA DO ÍNDIO COM A TURMA DO 5º ANO A -
PROFº LUIZ


Na Sala de Tecnologia os alunos assistiram alguns vídeos que mostravam a realidade dos índios no Brasil juntamente com a explicação da profª Edileusa e do Profº Luiz. Em seguida assistiram um vídeo baixado do Curtas na Escola, O PAJERAMA.
É um vídeo execelente, pois mostra a visão do índio em relação aos avanços do Brasil sobre suas terras. Para eles o homem branco derrubou muito rápido suas florestas e assim sentem-se amendrontados, surpresos e excluídos.
ASSISTA O VÍDEO - Clique e aguarde



Depois de assistir o vídeo os alunos retornaram a sala de aula e em grupos fizeram atividades, pinturas e relatório sobre o filme.






PROJETO DIA DAS MÃES



TEMA: PARABÉNS MAMÃE!!!

DURAÇÃO: 2 SEMANAS.

JUSTIFICATIVA: O tema Dia das Mães realmente é maravilhoso para se trabalhar, não há aquela criança que não fique empolgada quando fala da mamãe. Porém não podemos nos esquecer que entre nossos alunos sempre tem um ou outro que não mora com a mãe, sendo responsabilidade da avó ou da tia, ou até mesmo de outras pessoas. Cabe a nós motivarmos nossas crianças e lhes mostrar motivos para participarem do projeto.

OBJETIVO: Sensibilizar os alunos sobre a importância de comemorarmos o dia das mães.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Reconhecer a importância da figura da mãe no desenvolvimento do caráter humano;
· Proporcionar momentos de reflexão sobre os diversos contextos familiares;
· Proporcionar condições para que os alunos tenham um pouco de conhecimento sobre a cidade em que vivem;
· Promover e estimular a linguagem oral;
· Estabelecer e ampliar as relações sociais;
· Estimular a afetividade entre as crianças a as mães;
· Conhecer e identificar diversas profissões;
· Desenvolver atenção e a criatividade;
· Praticar a coordenação motora fina e ampla;
· Desenvolver a expressão corporal;
· Brincar expressando emoções, sentimentos, pensamento, desejos e necessidades;
Desenvolver a leitura através da visualização de figuras.

CONTEÚDOS:
Data comemorativa – dia das mães, dia do trabalho;
· Motricidade fina e ampla;
· Expressões gráficas: desenho, pintura, montagem, colagem, noção de limite na folha;
· Expressão corporal;
· Historinhas;
. Criatividade, imaginação e dramatização.
. Música e ritmo;
. Socialização;

METODOLOGIA:
. Conversa informal sobre o Dia das Mães, Profissões
· Músicas: “Bate meu coraçãozinho”, “Mãezinha do céu”,
· Confecção de cartazes: “As profissões”, “Momentos com a mamãe”; “Montagem de uma boneca que representará a mãe”;
· Construção do livrinho de receita, do cartão pra mamãe;
· Confecção do porta-jóias de garrafa pet;
· Grafismo (atividade: ligar os objetos a mamãe);
· Colagem: (recortes e colagem de figuras de revistas);
· Pintura com lápis de cor, giz de cera e tinta têmpera;
· Ensaios de músicas e teatrinho para a apresentação;
· Momento flash: uma foto para mamãe.
· Dinâmicas com as mães no dia da festa;
· Homenagem as mãe: apresentação das turmas.

CULMINÂNCIA: festas em homenagem as mães.

AVALIAÇÃO: Avaliação será contínua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora.

domingo, 25 de abril de 2010

Mais atividades para o Dia das Mães

Um cartão para as mães

(A partir dos 5 anos.)
OBJETIVO GERAL: Refletir sobre a função materna em nossas vidas e lembrar da pessoa que a exerce.

OBJETIVO ESPECÍFICO: Confeccionar um cartão coompreendendo o seu significado.
MATERIAL: Retângulo de papel reciclado (ou outro que sirva para confeccionar um cartão, no tamanho de ½ de uma folha A4); semente bonita, flor desidratada entre as páginas de um livro, cola e caneta.

COMO APLICAR:
1. (Um mês antes.) Converse com os alunos sobre suas mães. Pergunte quantos moram com as mães; se alguém não mora e deseja dizer por quê, pode dizer, e também, se for o caso, se tem alguém em suas vidas que estas crianças consideram como suas mães. Pergunte, então, qual é a importância das mães e se têm vontade de homenageá-las. Peça às crianças que escolham uma flor bonita e coloquem no meio de um livro, ajeitando cuidadosamente para que ela seque.

2. No dia da atividade, cada um vai fazer o seu cartão, que vai ficar assim:


3.Se tiverem mais de 10 anos, entregue o roteiro abaixo para ser transformado no texto de cada um, que pode ser entregue à mãe ou guardado para si.
a) O nome completo da minha mãe é ...
b) Seu aniversário é dia ... e a idade dela é ...
c) Quando eu nasci, minha mãe ...
d) Quando fico doente, minha mãe ...
e) O melhor presente que eu dei para ela foi ...
f) Meu pai acha que minha mãe ...
g) Um dia em que minha mãe estava chorando, eu ...
h) Quando ela ficou doente, eu ...
i) O prato predileto dela é ...
j) Percebo que as roupas que elas usa são ...
l) Ela gosta que eu ...
m) Sabe, ela fica muito brava quando eu ...
n) Senti que gosto dela no dia em que ...
o) Ela fica muito séria quando o assunto é ...
p) Sinto vergonha quando ela ...
q) O último passeio que fiz com ela foi ...
r) A voz da minha mãe é ...
s) Eu acho que minha mãe ...
t) A risada dela é ...
u) Sinto prazer quando minha mãe ...
v) Enfim, minha mãe ...
x) No Dia das Mães, eu ...

ATIVIDADES PARA O DIA DAS MÃES

Teatro - A História da Mamãe.
Peça de Teatro: A História da Mamãe
A História da Mamãe:


Narrador:
- A mamãe quando era menina também brincava. Brincava de boneca, de casinha, amarelinha, brincadeiras de roda...

Grupo 1:
Entra o primeiro grupo de 4 ou 5 crianças, as meninas com vestido, Maria-chiquinha e os meninos de bermuda, boné. Apresentam 2 cantigas de roda.
Ex: Atirei o pau no gato
Ciranda Cirandinha

Narrador:
- E a mamãe foi crescendo, deixando de ser criança e ficando mocinha.
Chegou um dia muito especial, o dia dela debutar e a festa dos seus 15 anos.

Grupo 2:
Entra o grupo 2 onde as meninas estão com vestido de festa e os meninos de calça e camisa social. Dançam a valsa.

Narrador:
- O tempo passa, agora ela já é uma moça, freqüenta bailes e festas ao som da discoteca.

Grupo 3:
Crianças com roupas dos anos 80 dançando discoteca.

Narrador:
-Paixões da juventude, os namorados.... e então chega um dia especial que é esperado por toda mulher, o dia do seu casamento.

Grupo 4:
Uma menina de noiva, um menino de noivo e um de padre.
Toca a marcha nupcial.
Padre: “Vc aceita se casar com a fulana?”
Noivo: “Sim”
Padre: “E vc aceita se casar com o fulano?”
Noiva: “Sim”
Padre: “Eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.”

Crianças se beijam e saem ao som da marcha nupcial.

Narrador:
- Agora ela é casada, dona-de-casa, profissional, ocupações do dia-a-dia. E eis que surge um ser muito especial. Menino? Menina? Não importa! Esse novo ser vai ser recebido com muito amor e carinho que só ela sabe dar. Menina, moça, mulher e agora Mãe.

Grupo 5:
Algumas meninas com roupa de mãe e boneca no colo ao som de “Nana Nenê”, embalando seus filhos.

Narrador:
- E esses bebezinhos cresceram mamãe! E estão hoje aqui para homenageá-la. Mãe que sempre está por perto, que faz tudo pelos filhos, que passa noites sem dormir quando eles adoecem.... Essa festa é pra vc, mamãe!!!

Todos cantam uma música para as Mães.
Fonte meus trabalhos pedagogicos.


UM LUGAR ESPECIAL NO CORAÇÃO DA MAMÃE

Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe, para ser montada com crianças.
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
(Repete nove vezes, por isso é preciso dar uma expressão diferente, alívio, alegria, orgulho, consciência, meiguice...)
Crianças fala 2 (entram com frutas, saquinhos de super, avental, panela...) – Todas falam juntas:
...porque ela se preocupa com a minha alimentação!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 3 (entram com roupas de dormir, caixa de remédios e primeiros socorros, termômetro, colher, travesseiro, bolsa de água quente...) - Todas falam juntas:
... porque ela fica muito preocupada e acordada a noite toda quando eu fico doente!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 4 (crianças entram com marcas de beijos no rosto, roupa amassada...) – Todas falam juntas:
... porque muitas vezes ela mostra o seu carinho me abraçando e me beijando!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 5 (entram vestidas de uniforme escolar e com cadernos, mochila, lancheira ...) – Todas as crianças falam juntas:
... porque ela está sempre acompanhando minhas atividades na escola!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 6 (entram com a mão no bumbum, com cara de dor e sentam na cadeiras...) – Todas as crianças falam juntas:
... porque sempre que faço alguma coisa errada ela me corrige e, às vezes, fico até de castigo!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 7 (entram com roupão, toalha, shampoo, sabonete, cotonete...) – Todas as crianças falam juntas:
... porque ela está sempre cuidando para que eu esteja sempre limpinho!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 8 (entram com boneca, bola, outros brinquedos...) - Todas as crianças falam juntas:
...porque ela separa um tempo para brincarmos juntos!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 9 (entram com as mãos juntas, em sentido de oração...) - Todas as crianças falam juntas:
... porque ela nunca se esquece de mim em suas orações!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 10 (entram com Bíblias abertas nas mãos...) - Todas as crianças falam juntas:
...porque ela se preocupa em dar o melhor para o meu crescimento: os ensinos da Palavra de Deus!
Todas as crianças as crianças repetem juntas (bem forte):
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da minha mamãe.

Obrigado pela Mamãe
Autor desconhecido.
Tipo: leitura e mímica.
Personagens: Menino, Mãe, Narrador.

OUTRO TEATRO
Cenário: 1 mesa com 2 cadeiras; bloco de papel e caneta.

O narrador lê pausadamente o texto enquanto os personagens fazem mímicas ou agem de acordo com o texto.

Narrador: Paulinho era uma criança muito obediente. Sempre ajudava a mamãe nas tarefas da casa.
Certo dia, Paulinho queria comprar uma bola. Escreveu um bilhete e colocou ao lado do prato da mãe à hora do almoço. Dizia assim:

Mamãe deve a Paulinho:
Por guardar a roupa ... R$ 4,00
Por arrumar a cama ... R$ 3,00
Por anotar recados ... R$ 4,00
Por lavar a louça … R$ 5,00
Por fazer as lições … R$ 4,00
Total: R$ 20,00

À mesa do jantar, Paulinho achou os vinte reais e também havia uma notinha que dizia:

Paulinho deve a Mamãe:
Por 3 boas refeições ao dia: NADA
Por lavar e passar sua roupa: NADA
Por cuidar quando está doente: NADA
Por um bom lar e muito amor: NADA
Por ensinar e educar: NADA
Total: NADA

O menino abraça a mãe e fala:
Querida Mamãe,
Obrigado por teu carinho, teus sacrifícios e teu amor sem fim. Te amo!

O Narrador convida todos para orar:
Querido Deus,
Obrigado pela mãe que Tu me destes. E que me ensinou o que é o amor. Amém

FONTE: EDMA FERREIRA - PROFESSORES SOLIDÁRIOS.

DIA DAS MÃES

Mãe é mãe, seja de sangue ou de coração.
Dia das mães é sinônimo de festas, homenagens, confecção de presentes e apresentações na escola. Dias antes, as crianças geralmente elaboram, com os professores, os convites para o grande dia. Porém, será que nós educadores, lembramos de que nem todos os alunos possuem mãe? Ou, pelo menos, mãe biológica?
Especialmente nessa época do ano, é muito importante trabalhar esse tema de forma ampla, sem preconceitos ou comentários que possam ser mal interpretados. Afinal, nas famílias da sociedade atual, muitas vezes o papel de mãe é desempenhado pelo pai, pela avó, pelo irmão, pelo amigo, pela vizinha... Cabe ao educador valorizar a figura materna, seja ela quem for. É fundamental permitir que os pequenos tragam tais pessoas para a festa do dia das mães na escola. Para isso, também é preciso abordar essa questão previamente em sala de aula, para que as crianças entendam e respeitem os coleguinhas que estiverem acompanhados de outras pessoas que não a mãe biológica.
Faça a diferença!

ORIGEM DO DIA DAS MÃES


A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".
Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.
"Não criei o dia das mães para ter lucro"
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.
Cravos: símbolo da maternidade
Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.
No Brasil
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

Texto compilado das seguintes fontes
- Pesquisa de Daniela Bertocchi Seawright para o site Terra,
http://www.terra.com.br/diadasmaes/odia.htm
Fontes / Imagens:
• Norman F. Kendall, Mothers Day, A History of its Founding and its Founder, 1937.
• Main Street Mom
• West Virginia Oficial Site
- O Guia dos Curiosos - Marcelo Duarte. Cia da Letras, S.P., 1995.
- Revista Vtrine - artigo - Abril, S.P., 1999

segunda-feira, 19 de abril de 2010

VOCÊ CONHECE NOSSA HISTÓRIA?

Durante essa semana temos a oportunidade de refletir a respeito de nossa história. Será que ainda temos em mente que nossa história é feita apenas de fatos ligados a nomes de grandes personagens? Não podemos esquecer que não há homem sozinho, tudo se realiza em conjunto e em determinadas circunstâncias de cada época.

Nesse contexto devemos rever alguns conceitos que temos de história. Em nosso artigo da semana passada, relatamos a respeito do índio (19/04). É preciso ter coragem para afirmar como os índios estão sendo tratados e não é possível continuar camuflando a real situação desses povos e, não será colocando penas sobre a cabeça das crianças que demonstraremos nosso respeito para com eles. Na perspectiva do resgate de um novo conceito da história, devemos entender que os índios têm muito a nos ensinar, contudo, eles se encontram na situação de pobreza, miséria, vivendo na margem da sociedade. Eis a cruel situação do índio brasileiro.

Ainda podemos trazer outro fato importante, ligado com o anseio da liberdade e o fim do domínio estrangeiro no Brasil: trata-se de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Em sua memória temos o feriado de vinte e um de abril. Também desse fato temos que refletir: Tiradentes também foi usado, pois acabou tornando-se um mito criado pela propaganda republicana em 1889. Explicando: em 1792, quando Tiradentes foi executado, uma vez que se envolveu no episódio conhecido como Inconfidência Mineira, o governo português tudo fez para que ele fosse esquecido e considerado como bandido e traidor da pátria. Entretanto, os republicanos, em 1889, quando assumiram o poder, quase cem anos depois, tornaram Tiradentes um herói nacional.

Essa é uma das formas de se escrever a História do Brasil: quando os poderosos desejam que alguém seja esquecido ou lembrado, usam os ‘mecanismos’ que são convenientes. Mas é preciso deixar claro que pesquisas recentes demonstram que Tiradentes era um herói popular, de memória proibida, em especial no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, logo após sua execução em 1792 e, antes da proclamação da República em 1889 já se cultuava o mártir. Os lideres republicanos apenas o tornaram oficial e nacionalmente conhecido.

Quando estudamos a Inconfidência Mineira, somos levados a entender que a maioria dos indiciados tentou incriminar Tiradentes e, se foi ou não cabeça daquele movimento, não importa, mas, por força de ofício, sabemos que ele circulou com bastante desenvoltura e, por onde passava, exercendo a arte de falar, propagava a Inconfidência. Contudo, sua imagem foi cuidadosamente trabalhada pelos frades franciscanos e, mais tarde, apropriada pelos republicanos em busca da legitimação do novo regime.

Tiradentes foi muito ‘usado’ (continua sendo usado) por políticos, poetas, romancistas, artistas e outros tantos que o transformaram em mito de origem do ideal brasileiro de liberdade. Cecília Meireles, no Romance sobre a Inconfidência; o historiador Francisco Iglésias que destaca a generosidade e o símbolo do homem livre; o compositor Fernando Brant, quando diz que o corpo espalhado em quatro cantos que alimenta a vida e esperança; o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, que afirmou que o sonho de liberdade não morre, mesmo quando esquartejado: o futuro tem gosto de Tiradentes; o escritor e jornalista Zuenir Ventura, afirma que não podemos nos conformar é preciso lutar pela cidadania, ainda que tardia; o romancista Otto Lara Resende fala de um rapaz meio maluco e sonhador e acendeu uma chama que não pode se apagar, sua utopia continua atual e cabe em uma palavra: liberdade.

Também, tratando-se de nossa história, não podemos esquecer de vinte e dois de abril (de 1500) quando lembramos da ‘chegada dos portugueses no Brasil’. Aqui fica um apelo: vamos parar de ensinar e falar que os portugueses ‘descobriram’ o Brasil, digam apenas: vinte e dois de abril é quando os lusitanos aqui chegaram ou que eles ‘acharam’ o Brasil. Lembrem-se: os índios aqui estavam e sofreram conseqüências negativas terríveis.

Oxalá que nós brasileiros tenhamos vontade de rememorar esses fatos do passado, pois eles são importantes e que as indagações e frustrações do presente, mantenham viva a chama da justiça, da liberdade, da paz e solidariedade ainda tão distantes desse País chamado Brasil.




Texto retirado do blog do Profº Ciro José Toaldo http://cj.toaldo.zip.net/

quarta-feira, 14 de abril de 2010

" Descobrimento do Brasil"

ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A COMEMORAÇÃO DO
“DESCOBRIMENTO” DO BRASIL


1) Motivação: Introdução à atividade por meio de conversa com a classe.
Escrever no quadro-negro, com gizes coloridos, em letras grandes:
“BRASIL: UM SONHO VERDE-AMARELO !!!???”

Os alunos deverão escrever essa frase no caderno, com criatividade, e criar uma ilustração para a mesma.
Cada aluno deverá apresentar e explicar à sala o seu trabalho.

2) Desenvolvimento
. Apresentação do texto “Menino multicolorido”.


MENINO MULTICOLORIDO

Eu sou um menino multicolorido.
É, eu sou de todas as cores por dentro.
Sou misturado. Meu sangue é feito do sangue de muitas raças.
Minha mãe disse que quem tem avós de raças diferentes é mis . . . mis . . . Esqueci! É um nome complicado. Prefiro pensar que sou multicolorido. Tenho sangue de francês, de negro, de espanhol e de índio.
Por fora eu sou branquinho, de cabelo claro. Por dentro, sou europeu, preto, mulato, mestiço.
Acho que é por esse motivo que eu gosto tanto dos índios do Brasil.
Gosto deles porque eu sou um pedaço índio e porque eles estão deixando de ser índio por inteiro. É que as pessoas brancas aqui do Brasil, já faz tempo, que estão enganando e destruindo eles, os donos da terra.
Eu vi na televisão os índios xavantes em Brasília. Eles estavam querendo que o presidente ajudasse todos eles a não desaparecerem.
Fiquei muito aborrecido. Vai chegar o dia em que não vai ter mais índio no Brasil.
Nesse dia, o Brasil vai ficar bem pequenino e não vai mais ser tão bonito, porque quem faz a nação são as pessoas da terra.
Nesse dia, eu vou ficar triste para sempre. Sei que vou ficar branquinho de raiva.
Alberto Rodrigues Alves

. Leitura silenciosa; leitura oral pelo professor; leitura individual pelos alunos.
. Discussão em torno das idéias apresentadas no texto.

2.1. Estudo do texto

1) “Eu sou um menino multicolorido.
É, sou de todas as cores por dentro.”
A palavra “cores” significa ___________________ .

2) Segundo o próprio menino, como ele era “por dentro”? E por fora?]

3) “Acho que é por esse motivo que eu gosto tanto dos índios do Brasil.”
O motivo a que ele se refere é:
( ) Os índios são os donos da terra.
( ) Tenho sangue de índio.
( ) Os índios são bons.

4) Segundo o texto, os índios estão deixando de ser índio por inteiro. Por que isso está acontecendo?

5) Os nossos índios vão acabar.
Transcrever o trecho que mostra as conseqüências desse fato.

6) Copie do texto a frase que fala da reação do menino diante do desaparecimento dos índios.


2.2. Extrapolação do texto

1) Você também é nação brasileira. Procurar no texto uma frase que afirme isso.

2) O texto diz que os índios são os verdadeiros donos da terra. Você concorda com isso? Por quê?


2.3. Produção

1) Escolher um trecho do texto que você achou interessante e fazer a ilustração correspondente.

2) Você deverá redigir uma carta ao “povo brasileiro” , escolhendo uma das opções propostas:

a) Você é uma criança indígena que manifesta-se publicamente nessa comemoração do “descobrimento” do Brasil pelos portugueses.

b) Você é uma criança que tem consciência dos problemas brasileiros, e manifesta-se publicamente, expressando seus sentimentos e suas preocupações.


2.4 Apresentação dos trabalhos: todos os trabalhos deverão ser apresentados em sala de aula e expostos em mural no pátio da escola.


2.5 Apresentação no auditório da escola: a turma deverá escolher um trabalho a ser apresentado no auditório.
O aluno ao ler a carta, no caso de ser escolhida a carta da personagem indígena, deverá caracterizar-se como tal juntamente com um grupo de colegas também caracterizados. Caso a carta escolhida seja de uma criança comum, os alunos deverão se apresentar de uniforme.

Obs: As cartas deverão ser feitas primeiramente no rascunho e, após correção do professor, deverão ser reescritas no caderno e em papel próprio para exposição.


2.6 Atividades complementares relacionadas ao assunto. (Construção de frases)

terça-feira, 13 de abril de 2010

TODO DIA É DIA DO ÍNDIO


TODO DIA É DIA DO ÍNDIO

História do Dia do Índio, comemoração, 19 de abril, criação da data, cultura indígena História do Dia do Índio

Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?

Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste continente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.

No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.
Comemorações e Importância da data

Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os municípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.

Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.


Introdução
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).

Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses.
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.

Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.

As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.

Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.

A organização social dos índios

Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca guerra e derrubada das árvores.

Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.
A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada à realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.

Os contatos entre indígenas e portugueses

Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho.
O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.

Canibalismo

Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feira em rituais simbólicos.


Religião Indígena
Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.
Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada
Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700).
Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).

Alimentação dos Índios
Como é propriedades nutricionais, exemplos de alimentos, culinária indígena
Tapioca: um dos alimentos mais consumidos pelos índios
Características da alimentação indígena
Podemos dizer que a alimentação indígena é natural, pois eles consomem alimentos retirados diretamente da natureza. Desta forma, conseguem obter alimentos isentos de agrotóxicos ou de outros produtos químicos. A alimentação indígena é saudável e rica em vitaminas, sais minerais e outros nutrientes.

Como os índios não consumem produtos industrializados, ficam livres dos efeitos nocivos dos conservantes, corantes artificiais, realçadores de sabor e outros aditivos artificiais usados na indústria alimentícia.
Somada a uma intensa atividade física, a alimentação indígena proporciona aos integrantes da tribo uma vida saudável. Logo, podemos observar nas aldeias isoladas (sem contatos com o homem branco), indivíduos fortes, saudáveis e felizes. Obesidade, estresse, depressão e outros males encontrados facilmente nas grandes cidades passam longe das tribos.
Numa aldeia indígena, o preparo dos alimentos é de responsabilidade das mulheres. Aos homens, cabe a função de caçar e pescar.
Principais alimentos consumidos pelos índios brasileiros:
- Frutas
- Verduras
- Legumes
- Raízes
- Carne de animais caçados na floresta (capivara, porco-do-mato, macaco, etc).
- Peixes
- Cereais
- Castanhas
Pratos típicos da culinária indígena:
- Tapioca (espécie de pão fino feito com fécula de mandioca)
- Pirão (caldo grosso feito de farinha de mandioca e caldo de peixe).
- Pipoca
- Beiju (espécie de bolo de formato enrolado feito com massa de farinha de mandioca fina)
* Este texto refere-se aos índios que não possuem muito contato com os homens brancos e que ainda seguem sua cultura. Infelizmente, muitas tribos deixaram de lado a alimentação saudável quando entraram em contato com o homem branco.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/indios/alimentacao_indios.htm

Reflexão

OS ÍNDIOS E A TRAGÉDIA DO RIO DE JANEIRO

Meu Deus! Que barbaridade essa tragédia do Rio de Janeiro! Mais de duzentas mortes e quantos outros que jamais serão encontrados!!! Entretanto, esse tipo de catástrofe, de certa forma anunciada, deve ser um alerta para todo o planeta e quando temos uma data comemorativa ligada aos índios, somos convidados a refletir como estamos nos relacionando com a mãe natureza, especialmente na zona urbana. Infelizmente vivemos no tempo do sensacionalismo, mostram-se as tragédias, mas a televisão e os meios de comunicação pouco contribuem para levar a população ‘pensar e se posicionar’ frente aos acontecimentos.
Obviamente que a culpa não pode ser atribuída aos meios de comunicação. Mas, vamos direto ao assunto: dezenove de abril é o dia índio e, esse tema mereceria maior atenção, afinal somos uma nação indígena e vemos injustiças serem cometidas com esses povos. Aliás, no Brasil, os miseráveis são usados apenas para o fim politiqueiro. Se alguém discorda, basta visitar, não só alguma aldeia indígena, mas os bairros periféricos e lá via constatar a situação precária e a verdadeira ‘exclusão social’.
Quanto aos índios eles afirmam que os governantes os ‘usam’ para os fins políticos, especialmente quanto se trata de ‘programas sociais’, são muitas promessas e pouca solução dos problemas. Na História desse país parece que um aspecto não muda: os excluídos continuam sem vez e nunca são ouvidos e, pior, não conseguem ser protagonistas de sua própria história. Quando isso vai mudar?
Dezenove de abril, dia do índio, nesse ano de dois mil e dez, deveria ser feito uma grande conscientização, principalmente junto com as crianças: como estamos nos relacionando com a mãe natureza? Como estamos traçando e ocupando os ‘espaços’ de nossas cidades? Não podemos continuar com simples ‘comemorações’ ou colocar penas e colares nas cabeças das crianças. Essa ação é de desrespeito, não só para com as crianças, mas para o índio que se sente rejeitado, uma vez que vive na ‘miséria’ e algo deveria ser feito para se reverter essa situação. Não basta apenas discurso político.
Portanto, estimados leitores, os fatos que aconteceram no Rio de Janeiro, ligados com as chuvas, desmoronamentos e tantas fatalidades, assim como muitos que continuam acontecendo por todo o Brasil, precisam nos levar a um posicionamento: esse ano é ano de eleição e devemos cobrar mais ações de nossos políticos, especialmente relacionadas com as “ocupações indevidas de áreas que devem ser preservadas”.
Obviamente que isso passa pela conscientização, educação e tantos outros aspectos e que não se devem culpar apenas os políticos. O povo também precisa ser responsabilizado, mas é aquela velha história do jeitinho brasileiro, do acerta aqui, fecha um olho ali e ai, nem Deus pode dar conta das tragédias que acontecem.
Vamos olhar para a nossa bela História do Brasil: quantas maravilhas os portugueses aprenderam com os índios, mas parece que de maneira fácil esqueceram esses ensinamentos. Talvez estejamos chegando no tempo em que vamos ter que aprender pela dor, pois a mãe natureza não tem dois pesos e duas medidas. Só há um meio para todos sobreviver: conscientização e vida equilibrada com a natureza que já faz tempo que os índios nos mostram.
Infelizmente termino afirmando que ainda veremos muitas tragédias, como do Rio de Janeiro que vão acontecer na frente da porta de nossa casa, pois parece que a maioria da população não consegue acordar do sono chamado ‘alienação’ que no Brasil passou a ser sinônimo de tirar vantagens, de saber viver...
Pensemos com seriedade nessa questão, caso contrário, aqueles que mais amamos serão engolidos pela própria natureza que apenas reage conforme é tratada.

TEXTO retirado doBlog do Professor Ciro José Toaldo http://cj.toaldo.zip.net/

quinta-feira, 8 de abril de 2010

DIVERSAS ATIVIDADES DE RELIGIÃO


Site Canção Nova











Gincana na Escola Odércio - Promovida pela FESNAV / Profª Maraísa e Patrícia


GINCANA REALIZADA NA ESCOLA ODÉRCIO - PROMOVIDA PELA FESNAV






No dia 27 de março de 2010, na Escola Odércio, aconteceu a Gincana que contou a participação das turmas desde o Jardim até ao 9º. ano.
Foram responsáveis a Profª. Maraisa e a Patrícia da FESNAV, que trouxeram várias atividades como a popular Corrida no Saco, Prova da Laranja, Ovo na Colher, Dança a Cadeira, danças, entre outras.
Iniciou as 7:00 da manhã e no Pátio, houve um ensaio de Cânticos com o nosso Diretor
Ciro, uma preparação para a Nossa Missa, encerramento da Campanha " Doe um Kilo de Alimento".
Como pode ser visto, a escola ficou satisfeita e surpresa com a participação e presença de muitos dos alunos e a dedicação dos Professores.
A equipe vencedora em 1º. lugar foi do 6º. ano B matutino(Proª coordenadoras de salas - Valdete e Alda) , em 2º.l ugar 5ºB vespertino(Profª. Valdete) e 3º. lugar o 3º.Ano C(Profª. Marilda)e teve premiação de 1ª. a 3ª. colocação. Portando foi um dia diferente e cheio de atrações para todas a turmas.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

DIA DO ÍNDIO


Enita.


A velha Sakirap disse.
-Todos meus parentes morreram.
Os Sakirap são uma etnia indígena de raros viventes no Sul de Rondônia. Ela não sabe, mas foi a catapora quem dizimou seu povo. Fracos e com muita febre, não tinham forças para plantar como queriam os homens do Serviço de Proteção Indígena, a Funai de antigamente. Os agentes do SPI os castigavam amarrados nos troncos de árvores sem água e comida
-A senhora vem todos os dias, bem cedo, para este igarapé?
-Venho sim, gosto muito, conversar com os parentes, eles cantam para mim.
Enita a fitou, pesarosa.
- A senhora tem muitos filhos?
-Eu tinha uma filha, mas morreu
Enita não quer continuar a conversa, pensa que seria muito ruim falar da filha morta e tenta mudar de assunto. Mas, dona Iari quer continuar a conversa.
-Minha filha homem do SPI matou
- Como foi que ele matou?
-Minha filha estava esperando menino, homem do SPI falava para ela- vai trabalhar vagabunda, vai plantar- e quando ela não ia, eles amarravam ela no pé da arvore sem comida.
-E ninguém fazia nada dona Iari? Eram muitos?
-Sim, mas nossos homens estavam fracos, morrendo com muita febre.
Enita escuta enquanto ajuda a índia a lavar suas panelas de alumínio.
A velha Sakirap pede para Enita ouvir, põe a mão direita em concha sobre o ouvido e diz que os parentes cantam.
Enita ausculta. O som,parece sair do oco das árvores, melancólico e compungido.
Terminando de lavar as louças,Dona Iari levanta-se e vai descendo do jirau em direção à água chamando Enita para banhar-se. O vestido estampado de pequenas folhas verdes e desbotado de Dona Iari estava todo molhado.
Enita diz que não quer nadar, por estar muito frio,mas Iari insiste. Enita, aos poucos, mergulha.
Mais tarde, aquecendo-se no fogão a lenha, Enita é servida com um prato de bolinhos de cará e carne de queixada defumada, café e castanhas do Pará.
-Parente não vai escrever história que eu estou contando?
-Vou sim, respondeu

Autora Iracema Forte Caingang


E- mail iraforte@gmail.com


Enita III Chão Rubro

História verídica.

O ancião Makurap abre sua mão direita e torna a fechá-la.
Em 1989, na terra indígena dos Mekens, no Sul de Rondônia, ele diz.
-Olha, parente, como essa terra é bonita!
E espreme um punhado de terra fofa e vermelha fazendo escorrer entre os dedos um líquido sangrento como suco de açaí. Terra rica em nutrientes para os cafezais, a soja, o cacau, a pimenta-do-reino, lavouras que começam a mudar a paisagem do Sul de Rondônia no fim dos 1980.
- A Funai quer que a gente vá embora daqui. Eu não quero ir. Nós temos outros parentes Makurap morando longe, em outra reserva, mas eu quero ficar. Até aonde me lembro, da memória dos meus avós, todos nós nascemos aqui. Eu falo para meus filhos. Não vão embora, fiquem. A Funai diz que vai ser bom, mas o que eles querem é ficar com as nossas terras. Eu falo com todos para que não abandonem. Veja, Enita, essa terra não precisa do adubo que os fazendeiros usam, tudo que plantamos cresce muito e sadio. A Funai diz para vendermos as terras aos madeireiros, mas eu não quero vender nossas terras, eu quero ficar.
Enita respira fundo e pensa nas palavras para encorajar o velho. Lembra de uma história que ouviu em suas andanças pela região.
- Ouvi dizer que uns cientistas russos andaram pesquisando a terra e concluíram que é mais rica do que a mais rica das terras férteis de todos os países da União Soviética, tão equilibrada é a quantidade de nitrogênio, fosfato e outros minerais necessários para a agricultura. É mais valiosa que o ouro, comentou Enita.
O ancião Makurap sentou-se em um toco de árvore serrada pelos madeireiros e Enita continuou em pé admirando o horizonte azul, branco e rosa das nuvens recebendo os últimos raios de sol.
- O Senhor se lembra daquele casal de antropólogos que veio num avião?
-Lembro.
-Eles assinaram um documento para a FUNAI afirmando que aqui não há indígenas, que esta área não precisa ser demarcada.
-Você leu o documento, Enita?
-Voce sabe o nome deles?que as madeireiras podem continuar a derrubada, autorizando até as estrangeiras, mesmo que vocês não queiram. Depois que a madeira acabar, as terras serão vendidas para as fazendas.-Então é por isso que estão nos ameaçando de jogar bombas de avião para deixá-los entrar.-Quem disse isso? -Os madeireiros. Se a gente não os deixar entrar, vão matar a gente.-O documento diz que aqui não vive mais do que meia dúzia de pessoas e sem traços de cultura indígena.O velho voltou a espremer na mão direita a terra rubra e estendeu o braço mirando a estrada onde roncava um caminhão de toras.-Eles querem ver jorrar sangue. Ambos cruzaram os braços, entreolharam-se e ficaram a ouvir, ao longe, o motor do caminhão que ainda zunia enquanto as sombras da noite baixavam sobre a aldeia. Um acauã invisível entoou seu canto lúgubre. Enita estremeceu. - Vamos jantar, ordenou o ancião.


Autora Iracema Forte Caingang

E- mail iraforte@gmail.com


Acesse. Aqui você encontra lindas Lendas índigenas
http://www.rosanevolpatto.trd.br/lendas%20indigenas1.html






MENINO POTI
Lá na mata vive o menino Poti. Ele vive numa oca, lá na taba.
Poti é bonito, com pena de tucano no peito.
O menino Poti vai de canoa pela mata.
A canoa leva o pote, o pote leva muita banana.
Poti vê o tatu e a cutia, vê o tucano e o tico–tico.
E o bebe–macaco vê o Poti, ai ele pula, cai lá da moita e bate o pé no toco.
Ai ai ai, coitado do macaco.
Poti vê o macaco caído e cuida dele.
O menino bota o macaco na canoa e o danado come toda banana do pote.
A canoa leva Poti até a taba e ele leva o macaco no colo.
Aí o pai de Poti leva muita banana até a taba.
E o bebe-macaco come muito.
De noite, a lua alumia a taba toda. Tudo iluminado !
Alumia até Poti no colo do pai e alumia o macaco de banana na boca.













































































































Posted by Picasa