segunda-feira, 16 de agosto de 2010

FOLCLORE

Em 22 de agosto, o Brasil comemora o dia do Folclore. A data foi criada em 1965 através de um decreto federal. No Estado de São Paulo, um decreto estadual instituiu agosto como mês do folclore.
Folclore é um conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país e pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, religiosidades e vestimentas de uma nação.
Segundo a carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, “constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir, e agir de um povo preservadas pela tradição popular ou pela imitação”.
O Folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo que vive. Conhecendo o folclore de um país, podemos compreender o seu povo e assim, poderemos conhecer ao mesmo tempo, parte de sua história. Mas para que um determinado costume seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja praticado por um certo numero de pessoas e que tenha origem anônima.
A palavra surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos:
“Folk”em inglês significa “povo”e “lore”significa conhecimento. Assim, folk+lore (folklore) quer dizer conhecimento popular. O termo foi criado por Willian John Thoms, um pesquisador da cultura européia que em 22 de agosto de 1846 publicou um artigo intitulado Folk-lore. No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra perdeu também o hífen e tornou-se folclore.
O Folclore Brasileiro, um dos mais ricos do mundo, formou-se ao longo dos anos principalmente por índios, brancos e negros e está inserido no patrimônio cultural.

Os hábitos do povo, que foram conservados através do tempo. Dia do Folclore 22 de agosto - Decreto no. 56747 de 17/08/1965.
Folclore é uma palavra de origem inglesa cujo significado é ''conhecimento popular''.
As manifestações da cultura de um povo, seja através de suas lendas da sua alimentação, do seu artesanato, das suas vestimentas e de muitos de seus hábitos originais e os enriqueceram com novos hábitos criados após a reunião.
O folclore é passado de pais para filhos, geração após geração. As canções de ninar, as cantigas de roda, as brincadeiras e jogos e também os mitos e lendas que aprendemos quando criança são parte do folclore que nos ensinam em casa ou na escola.
Fazem parte do folclore os utensílios que o povo fabrica para o uso de ornamentação, como as cestas de vime, e os objetos de cerâmica, madeira e couro. Os tecidos, a renda, os adornos de miçangas e penas, também existem ainda muitas outras atividades que fazem parte do folclore.
O folclore é o meio que o povo tem para compreender o mundo. Utilizando a sua imaginação, o povo procura resolver os mistérios da natureza e entender as dificuldades da vida e seus próprios temores.
Conhecendo o folclore de um país podemos compreender o seu povo. E assim passamos a saber, ao mesmo tempo, parte de sua História.
O folclore brasileiro é um dos mais ricos do mundo. Nele, estão as marcas dos diferentes povos que formaram nossa nação, principalmente o indígena, o africano e o europeu. Imagine uma colcha de retalhos multicolorida com uma mistura de figuras geométricas, estampas e texturas. Assim é nossa herança cultural.
Saci-pererê, feijoada, redes de dormir, chinelo de palha, fita do Nosso Senhor do Bonfim, brincadeira de esconde-esconde, bumba-meu-boi, samba, panelas de barro, ferradura atrás da porta, carnaval e futebol. Conhecer, cultivar e estudar nossas tradições é uma forma de manter vivas as raízes nacionais. Veja aqui o que é folclore e conheça as principais tradições do nosso povo.

Popular ou folclórico?
O folclore é popular, mas segundo grandes estudiosos do assunto – como Luís da Câmara Cascudo –, nem tudo o que é popular é folclórico. Para um costume ser considerado folclore é preciso ter origem anônima, ou seja, não se saber ao certo quem o criou. Deve ser aceito e praticado por um grande número de indivíduos. Também precisa resistir ao tempo e ser passado de geração em geração. A transmissão? De boca em boca. Ao pé do fogo, na beira do fogão, nos encontros sociais, na missa, enfim, no dia-a-dia do nosso país.

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