quarta-feira, 5 de maio de 2010

Palavras do Diretor Ciro para todas as MÃES

O VALOR DA MÃE NA SOCIEDADE CONSUMISTA!



Maio é um mês formidável. Tenho boas lembranças, desde os tempos de infância, no Colégio Mater Dolorum da forma como nos transmitiam a respeito do valor da mãe. Além da escola, aprendi a valorizar minha mãe pelos seus ensinamentos e nas visitas que fazíamos na casa da avó materna, eram constantes os exemplos, até mesmo momento da morte, vovó nos ensinou o quanto é importante ter religião. Esses ensinamentos, aliado a tradição familiar nos levaram a escrever esse artigo.

Quando se aproxima o segundo domingo de maio, dia das mães, deveríamos não apenas presentear as mães, mas entender o quanto são importantes para nossa vida. Infelizmente a sociedade consumista/capitalista faz com que essa data perca seu valor e ganha valor às aparências, o ‘faz de conta’, o troca de favores e tudo é banalizado, só tem destaque os ‘bens materiais’. Quanta hipocrisia e fingimento que levam muitos para a depressão e a falta de vontade de viver; temos comprovado que a vida de ‘aparências e faz de contas’ acaba fazendo com que a mãe seja ‘usada’. Essa é uma realidade presente em muitas famílias que tiram da mãe aquilo que ela tem de mais importante: seu afeto e amor para com aquele que ela gerou.

Caro leitor, precisamos estar atentos, pois quando a mãe despreza o fruto do seu sangue, ela se torna a essência viva da sociedade consumista/capitalista (que só vê dinheiro e capital em sua frente): tudo é descartável, não se precisa de ninguém, o dinheiro compra tudo, portanto, a mãe e a própria família são descartáveis. Se tudo é descartável, ganha espaço o prazer, o saber aproveitar a vida e a esperteza.

Contudo, precisamos ser diferentes. Nossa formação religiosa nos permite afirmar que pelas mães podemos perceber a presença de Deus. Aproveite o dia das mães para rever esse exagero consumista, esse faz de contas e as facilidades ditadas por novelas e tantos outros programas televisivos e do mundo virtual. Não vamos banalizar a presença da mãe em nossa vida e na família. Olhe ao seu redor, converse com as pessoas e você vai encontrar famílias e filhos que vão testemunhar o quanto à presença da mãe é importante para o equilíbrio familiar.

Na sociedade consumista/capitalista somos zombados ao escrever aquilo que acreditamos. Importa dizer: tudo que somos, veio da família onde fomos gerados. Essa família não é perfeita, mas a mãe sempre foi o ponto de equilíbrio e, nos demonstrou que Deus deve ser o centro de nossa vida. Esse ensinamento nos faz compreender como muitas mães que ainda moças, conseguem agir com o vigor das anciãs e, como as mais velhas, agem com a força da juventude; como outras sem estudo, tornam-se sábias e desvendam os segredos da natureza; outras pobres sabem se enriquecer com a felicidade dos filhos e, as ricas materialmente, sabem se empobrecer para que seu coração não sangre pelos filhos ingratos; as fracas e doentes não se alteram com a ‘bravura dos leões’. Apesar de tudo, há filhos, ainda com a mãe viva que não sabem lhe dar valor e, há aqueles que têm a mãe morta, mas tudo daria para vê-la de novo.

Vamos acreditar no valor e na força da mãe, esse é um recado para os pais: acreditem no valor das esposas e sejam gratos a elas. Talvez o que mais falte hoje é o sentimento da gratidão, especialmente para com as mães que empenham suas vidas para a felicidade dos filhos e de sua família: tira de sua boca para saciar-lhe a fome; compreende o filho quando adolescente rebelde; sente-se realizada ao vê-lo realizado; emociona-se com as conquistas dos filhos; fica no anonimato para o filho se destacar; luta para vê-lo vencer; esmera-se em acompanhar o rendimento do filho na escola e sabe repreendê-lo no momento certo.

A minha mãe, Romilda e minha esposa Marly, profunda gratidão, não tenho palavras para dizer o quanto são ‘especais’; se hoje sou esse ‘filho e pai’ que busca honrar sua família é pelo fato de ter elas em minha vida.

Que Deus cubra de bênçãos as mães!
texto retirado do blog do Profº Ciro http://cj.toaldo.zip.net/

Nenhum comentário: