quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Noite Cultural







NOITE CULTURAL

REALIZADO DO DIA 31 DE OUTUBRO

 TURMAS QUE PARTICIPAM:
 
EDUCAÇÃO INFANTIL II E III

1º E 2º ANO.
 
Muitas vezes, a arte voltada para a educação do desenvolvimento do indivíduo, da formação de seu senso crítico e afetivo, está sendo desvalorizada e dessa forma as pessoas não são incentivadas a buscas dentro de si algo novo e criativo.
A imagem que nos é passada é a de apreciação das grandes obras e não a do despertar da capacidade criadora.
Sendo assim nós professores estamos oferecendo a todos os alunos o uso das linguagens artísticas (teatro, dança, música, e artes visuais) que são carregadas de sentidos e fazem aprte da consição humana, para desenvolver nos alunos a capacidade de se relacionar, de sentir e de assumir uma consciência crítica.
 
 



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Comemoração ao dia do Funcionário Público


Nesta última segunda-feira, dia 29 de outubro, foi comemorado o dia do Servidor Púplico, que foi no dia 28, onde o Diretor Ciro a Coordenado Ivanete preparou uma tarde que foi falado à respeito do regimento interno, trabalho em equipe, motivação e homenageou todos que estiveram presentes. Parabéns a todos os funcionários que vem desempenhando seu trabalho com esforço e dedicação.


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Turmas vencedoras do Passa e Repassa


Turma do 2º. Ano C


Turma do 4º. ano C

Turma do 3º. ano A
  1.  

 Turma do 5º. ano D 


 Turmas que tiveram empates nas competições,Ano A e B, matutino.



As turmas vencedoras do Passa ou Repassa, promovido pela coordenadora Ivanete e professores, na semana das crianças, teve como vencedores as turmas 2º C, 3º A, 4º C e 5º D, vespertino, 5º ano A e B matutino tiveram empates, receberam de premiação um pacote de Doces para dividir com a turma, além disso eles foram sujeitos a estudarem para a participação da atividade que era conteúdo escolar. Foi um sucesso para todos os participantes.








terça-feira, 16 de outubro de 2012







Atividades da Semana das Crianças











Na semana das crianças, os alunos participaram de atividades diferenciadas, jogo do Passa e repassa, turmas do 2º ao 5º ano, exibição de filmes, atividades recreativas como passeios, teatros, na sala de tecnologia, viram os direitos e deveres das crianças, estatuto da criança e adolescente, e para o encerramento foram feitas deliciosas festas com seus professores, onde se divertiram bastente, foi uma semana de muitas atrações.





segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Comemoração Dia dos Professores

Nesta data tão especial que é o dia do Professor, foi comemorado na Escola Odércio, onde receberam homenagens do Diretor, foram presenteados e para ficar ainda mais festivo se deliciaram com os deliciosos salgados e bolo. Parabéns a todos os Professores, que se dedicam muito ao seu trabalho, que muitas vezes fazem além das suas obrigações de ensinar.
 

15 de Outubro - Dia dos Professores








Frases








RecadosOnline

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A escola Odércio está em festa...

O aluno Rafael do 8 ano A, juntamente com a sua professora Valdeniza estão entre os semifinalistas da Olimpíada de Língua Portuguesa do Brasil, o que para nós da família Odércio é uma honra como troféu


TÍTULO DO TEXTO: A honra como troféu
CATEGORIA: Memórias literárias
ALUNO(A) AUTOR(A): Rafael santos da Silva
PROFESSOR(A): Valdeniza Macedo Barbosa
DIRETOR(A): Ciro Jose Toaldo
ESCOLA: EMEIEF VER ODERCIO NUNES DE MATOS
MUNICÍPIO/UF: Naviraí/MS
Enviamos os nossos cumprimentos ao(à) aluno(a), professor(a) e diretor(a).

O texto foi analisado pelas Comissões Julgadoras Escolar, Municipal e Estadual. Depois de passar por todas essas etapas, foi selecionado como um dos 500 semifinalistas da Olimpíada em todo o Brasil. Parabéns pelo trabalho realizado!

No mês de novembro, alunos e professores semifinalistas participarão de oficinas de escrita. Em breve, entraremos em contato com mais informações.

Acompanhe as notícias da Olimpíada pela Comunidade Virtual (www.escrevendoofuturo.org.br).
 
 A honra como troféu

Ainda no início da conversa com seu Popô pude observar que seria fácil nosso diálogo, mas o pausar na sua voz, e suas feições, tinha um lamento, uma dor. De repente uma brincadeira, um sorriso, e tudo se transformam, no compasso em que contava sua história:
_Lembrar dói... Dói muito... É tão profunda a dor que machuca a alma, e faz calar a voz.
Não diferente de crianças que hoje existe por ai. Vim de uma infância sofrida, sem amor ou palavra de carinho, marcada pelo abandono de meus pais, aos meus dois anos de idade. Criado por padrinhos, espancado e explorado no trabalho infantil nos roçados, sob o calor escaldante da seca do nordeste, na velha Caruaru, em Pernambuco.
 Ali vivi uma infância que não desejo a criança alguma. Muito distante do mundo de hoje, com tantas tecnologias, robôs que são brinquedos, vídeo game, computador, celular. Nunca me deram um brinquedo! Quem me dera ter um carrinho do um e noventa e nove. Eu brincava com a enxada, lima e uma moringa de barro. Muitas vezes o cabo da enxada era o meu cavalinho.
Naquele tempo estudar era difícil, distante, e eu não tive este direito, acontecia de eu estudar apenas três meses por ano, muitas vezes por não ter professor. Hoje meus filhos, vocês tem tudo e precisam valorizar o professor e a escola que tem.
Ali era só trabalho, a única alegria era à feira-livre, onde vendia de tudo: carne seca, maxixe, jerimum, macaxeira e animais vivos, lá eu ficava extasiado com os gritos dos feirantes. Naquela época não existia aparelho de som, e a propaganda era feita no gogó mesmo!
Que tempos aqueles, foi dali que ainda quase menino fugi de casa, e me larguei no mundo, como um andarilho sonhador, desses que ate hoje existe, e encara os sofrimentos da vida sem perder a  esperança. Como não havia os ônibus de agora, de pau-de-arara, ou de carona, viajei sem destino, trabalhei aqui ou ali, de forma honesta. Aprendi na escola da vida, que o trabalho enobrece o homem e a fé fortalece o cristão.
 Cheguei a Naviraí nos meados de 1963, pequena vila, um fio aquoso e tênue de esperança, cercada por mágica floresta, coberta por cipó de flor lilás, que perfumava o ar. Personificação de Deus e sinônimo de beleza. Puro encantamento! E eu a admirar. Em seu seio o Rio Amambaí caudaloso saracoteava, seus peixes dançavam ao redor de uma fonte límpida de puro cristal, os pássaros cantavam em coro a mais bela melodia. Que saudade me dá!
Lembro-me da casinha de pau- a- pique, com piso de chão batido. O fogão de lenha, o candeeiro, da estrada de chão, e até do vestido de chita da minha mulher, minha amada, minha companheira. Porém tudo se transformou! Antes mata hoje cana, luz elétrica, asfalto, prédios, lindas praças, Naviraí tornou-se uma linda dama.
 Se bem me lembro do menino fugitivo. Ele também teve seus amores. Casei-me duas vezes, e quatro filhos ganhei: anjos lindos, cândidos.  E me achando merecedor Deus deu-me a graça maior, três crianças abandonadas que adotei como filhos meus, e criei com muito amor.
A água que hoje chega às casas pelos canos e torneiras, antes chegava pelo trabalho duro do poceiro, que eu fazia cavando o chão. E mesmo sem estudo, me aventurei na politica, ganhei para vereador, trabalhei com muita garra, e pudor. Por vinte anos labuto no mundo politico, mas nada é como antes, tempos em que um fio de bigode de um homem indicava o seu valor.
Hoje aos setenta e três anos, e com o diabete vencido, minha memória tão cheia de poços, e tão congestionada, no meu coração cheio de marcas esta a certeza de que amo o lugar onde vivo e por ele continuo a trabalhar, e como presidente da associação do meu bairro, cuido dele com carinho.
Revendo minha história, tirei dela uma lição. Peripécia alguma me desviou do bom caminho, sou dono do mais rico troféu que um homem pode ter na vida. A minha honra.
 Relendo a história do seu Popô viajo por um caminho de luta e superação, e me vejo diante do espelho da vida.

Texto baseado na entrevista feita com o senhor Apolônio Candido dos Santos (seu Popô) de 73 anos de idade.
Aluno: Rafael Santos da Silva 8º ano A -
                                                            Fotos da Exposição das olimpíadas

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Histórias para crianças

A profª Clarice Jacomeli do Jardim III A, do período matutino conta histórias de maneira diferente e criativa...
Ao ar livre os alunos escutam histórias com muita atenção e enriquecem seu conhecimento....
História: A natureza e os ventos



Olimpíadas de Língua Portuguesa

Texto de Gênero Memórias Literárias, que está concorrendo a nível estadual.
Aluno: Rafael dos Santos Silva  8º ano A
Profª: Valdeniza Macedo Barbosa


A honra como troféu
Ainda no início da conversa com seu Popô pude observar que seria fácil nosso diálogo, mas o pausar na sua voz, e suas feições, tinha um lamento, uma dor. De repente uma brincadeira, um sorriso, e tudo se transformam, no compasso em que contava sua história:
_Lembrar dói... Dói muito... É tão profunda a dor que machuca a alma, e faz calar a voz.
Não diferente de crianças que hoje existe por ai. Vim de uma infância sofrida, sem amor ou palavra de carinho, marcada pelo abandono de meus pais, aos meus dois anos de idade. Criado por padrinhos, espancado e explorado no trabalho infantil nos roçados, sob o calor escaldante da seca do nordeste, na velha Caruaru, em Pernambuco.
 Ali vivi uma infância que não desejo a criança alguma. Muito distante do mundo de hoje, com tantas tecnologias, robôs que são brinquedos, vídeo game, computador, celular. Nunca me deram um brinquedo! Quem me dera ter um carrinho do um e noventa e nove. Eu brincava com a enxada, lima e uma moringa de barro. Muitas vezes o cabo da enxada era o meu cavalinho.
Naquele tempo estudar era difícil, distante, e eu não tive este direito, acontecia de eu estudar apenas três meses por ano, muitas vezes por não ter professor. Hoje meus filhos, vocês tem tudo e precisam valorizar o professor e a escola que tem.
Ali era só trabalho, a única alegria era à feira-livre, onde vendia de tudo: carne seca, maxixe, jerimum, macaxeira e animais vivos, lá eu ficava extasiado com os gritos dos feirantes. Naquela época não existia aparelho de som, e a propaganda era feita no gogó mesmo!
Que tempos aqueles, foi dali que ainda quase menino fugi de casa, e me larguei no mundo, como um andarilho sonhador, desses que ate hoje existe, e encara os sofrimentos da vida sem perder a  esperança. Como não havia os ônibus de agora, de pau-de-arara, ou de carona, viajei sem destino, trabalhei aqui ou ali, de forma honesta. Aprendi na escola da vida, que o trabalho enobrece o homem e a fé fortalece o cristão.
 Cheguei a Naviraí nos meados de 1963, pequena vila, um fio aquoso e tênue de esperança, cercada por mágica floresta, coberta por cipó de flor lilás, que perfumava o ar. Personificação de Deus e sinônimo de beleza. Puro encantamento! E eu a admirar. Em seu seio o Rio Amambaí caudaloso saracoteava, seus peixes dançavam ao redor de uma fonte límpida de puro cristal, os pássaros cantavam em coro a mais bela melodia. Que saudade me dá!
Lembro-me da casinha de pau- a- pique, com piso de chão batido. O fogão de lenha, o candeeiro, da estrada de chão, e até do vestido de chita da minha mulher, minha amada, minha companheira. Porém tudo se transformou! Antes mata hoje cana, luz elétrica, asfalto, prédios, lindas praças, Naviraí tornou-se uma linda dama.
 Se bem me lembro do menino fugitivo. Ele também teve seus amores. Casei-me duas vezes, e quatro filhos ganhei: anjos lindos, cândidos.  E me achando merecedor Deus deu-me a graça maior, três crianças abandonadas que adotei como filhos meus, e criei com muito amor.
A água que hoje chega às casas pelos canos e torneiras, antes chegava pelo trabalho duro do poceiro, que eu fazia cavando o chão. E mesmo sem estudo, me aventurei na politica, ganhei para vereador, trabalhei com muita garra, e pudor. Por vinte anos labuto no mundo politico, mas nada é como antes, tempos em que um fio de bigode de um homem indicava o seu valor.
Hoje aos setenta e três anos, e com o diabete vencido, minha memória tão cheia de poços, e tão congestionada, no meu coração cheio de marcas esta a certeza de que amo o lugar onde vivo e por ele continuo a trabalhar, e como presidente da associação do meu bairro, cuido dele com carinho.
Revendo minha história, tirei dela uma lição. Peripécia alguma me desviou do bom caminho, sou dono do mais rico troféu que um homem pode ter na vida. A minha honra.
 Relendo a história do seu Popô viajo por um caminho de luta e superação, e me vejo diante do espelho da vida.

Texto baseado na entrevista feita com o senhor Apolônio Candido dos Santos (seu Popô) de 73 anos de idade.
                                                                         Profª Valda e Rafael

Sugestões para semana da Criança